Estar endividado é uma realidade que assusta muitos brasileiros e pode comprometer tanto a vida pessoal quanto a profissional. De acordo com o entendedor Cicero Viana Filho, sair do vermelho não depende apenas de ganhar mais dinheiro, mas principalmente de aprender a administrar o que já se tem. O descontrole financeiro, muitas vezes, nasce de pequenos hábitos que, acumulados, se transformam em um grande problema. Reconhecer isso é o primeiro passo para reverter a situação.
Apesar de parecer um desafio quase impossível, existem estratégias práticas que permitem retomar o equilíbrio das finanças. O segredo está em organizar informações, definir prioridades e manter a disciplina até alcançar o objetivo final. Mais do que quitar dívidas, sair do vermelho significa recuperar a tranquilidade, reduzir o estresse e abrir espaço para um planejamento de futuro mais seguro. Leia mais abaixo:
Descubra como sair do vermelho: entendendo a origem das dívidas
O primeiro movimento para eliminar dívidas é compreender de onde elas vêm. Muitas vezes, o problema não está apenas em grandes despesas, mas em pequenos gastos recorrentes que passam despercebidos. Conforme expõe Cicero Viana Filho, quando não há um acompanhamento das finanças, o cartão de crédito e o cheque especial acabam se tornando armadilhas, já que oferecem crédito fácil, mas com juros altíssimos. Assim, uma dívida aparentemente pequena cresce rapidamente.
Por isso, mapear as contas é indispensável. É importante listar todas as obrigações financeiras, desde parcelas de empréstimos até gastos cotidianos, como alimentação fora de casa e assinaturas digitais. Esse levantamento ajuda a identificar quais despesas são realmente necessárias e quais podem ser reduzidas ou eliminadas. Essa visão completa permite encontrar os pontos críticos e direcionar esforços para as mudanças mais urgentes.
Criando um plano de quitação eficiente
Após identificar a origem do problema, o próximo passo é elaborar um plano de ação. Existem duas estratégias bastante conhecidas: a bola de neve e a avalanche. A primeira foca nas dívidas menores, gerando motivação à medida que elas são eliminadas. Já a segunda prioriza as dívidas com juros mais altos, reduzindo o impacto financeiro a longo prazo. Ambas funcionam, desde que aplicadas com disciplina e consistência.
Outro recurso essencial é a negociação com credores. Muitas instituições oferecem descontos, redução de juros ou prazos mais acessíveis quando percebem que o cliente realmente deseja pagar. Essa postura demonstra responsabilidade e abre portas para condições melhores. Segundo Cicero Viana Filho, a negociação é um aliado poderoso, pois transforma dívidas impagáveis em compromissos possíveis de serem honrados. Com determinação, esse plano se torna o caminho mais rápido para sair do vermelho.
Mudando hábitos e criando disciplina
Quitar as dívidas é fundamental, mas não suficiente. Para não voltar ao vermelho, é preciso mudar comportamentos. Evitar compras por impulso, planejar gastos antes de realizá-los e priorizar pagamentos à vista são práticas que fortalecem a saúde financeira. Além disso, manter um orçamento atualizado ajuda a perceber rapidamente qualquer desajuste e corrigi-lo antes que se torne um problema maior.
Também é importante estabelecer metas claras para o futuro. Criar uma reserva de emergência, investir em educação financeira e planejar conquistas de médio prazo, como uma viagem ou a compra de um bem, ajudam a manter a motivação. Como ressalta o conhecedor Cicero Viana Filho, quando existe um objetivo definido, resistir às tentações do consumo imediato, se torna mais fácil. A disciplina diária é a chave para consolidar a mudança e garantir estabilidade.
Em resumo, sair do vermelho é um desafio que exige esforço, mas está ao alcance de qualquer pessoa que se comprometa a mudar sua relação com o dinheiro. Compreender a origem das dívidas, criar um plano de quitação eficiente e adotar novos hábitos são passos indispensáveis para essa jornada. Como destaca Cicero Viana Filho, organizar as finanças é muito mais do que pagar contas: é recuperar tranquilidade, qualidade de vida e capacidade de planejar o futuro.
Autor: Dennis Smith
